terça-feira, 19 de junho de 2012

Reunião Professor de Inclusão Social(29/05/2012)



ORAÇÃO DO ALUNO ESPECIAL


SENHOR!


Todos os dias podemos contemplar o milagre da vida se renovando.
Tudo acontece de novo, e tudo é absolutamente novo.
Cada ser que habita o universo surge com suas características próprias.
Não há, no mundo duas criaturas idênticas. Nem os gêmeos são idênticos. E quanto mais se desenvolvem e convivem com outras pessoas, mais vai ganhando um jeito próprio de existir.
Convivemos com aqueles que têm diferenças. São pessoas que ouvem menos ou nada ouvem; que enxergam pouco ou nem enxergam, que não falam. Falam de outras maneiras. Que nascem ou desenvolvem algum tipo de limitação que atinge alguns de seus órgãos. Todos nós somos especiais. Carecemos de atenção, de ternura, de afeto. Carecemos de outros seres humanos que enxerguem em nós possibilidades.Pessoas que, nos vendo convidem-nos a mirar nossa imagem no lago e perceber que somos cisnes.
Não carecem de pena, aqueles que são limitados por algum motivo. Carecem de dignidade e aceitação, de respeito, de espaço, para que se sintam úteis. De espaço para que possam estudar; trabalhar e viver a intensidade da vida.
Como é bonito perceber o intuito de perseverança e solidariedade dos professores, daqueles que são cheios de luz. Que percebem as limitações diminuídas à medida que o tempo se trona um grande aliado do aprendizado para todos. Para todos, porque são todos capazes de aprender.
Na tua criação, percebemos as diferenças, convivendo sem barreiras. As que existem são simples de serem transpostas. As mais difíceis são aquelas que teimam em habitar as almas dos que se sentem superiores.
Tua criação é perfeita.
E é nessa harmonia que faço esta oração. Que ninguém se sinta diminuído, ou excluído, ou marginalizado. Que ninguém se sinta sozinho por falta de amor. Que ninguém se dê o direito de magoar. E que ninguém seja magoado.
 Tua criação é perfeita.
E é nessa perfeição que agradeço Senhor, o dom da sensibilidade de perceber que é muito bom viver no mundo dos diferentes. Isso nos faz humanos, sensíveis e felizes a cada instante de nossas vidas.
 Amém!
                                                                                                                
Gabriel Chalita



Você professor(a) é um anjo na vida de seu (a) aluno(a)
Obrigado por cumprir tão bem a sua missão.

















FILME: COMO AS ESTRELAS DA TERRA, TODA     CRIANÇA É ESPECIAL

A história se passa numa escola indiana, mas bem que poderia ser em qualquer parte do mundo e principalmente no Brasil.
Um menino diferente, portador de dislexia, que o impede de aprender no ritmo de seus colegas, mas com uma imaginação prodigiosa, principalmente para as artes, que por ser diferente é rotulado - primeiro pela família, depois pelos colegas, professores e toda a escola - como um aluno-problema. E como acontece, além da ficção, no mundo real, a escola, a família e a sociedade não estão preparadas ainda para lidar com as diferenças dentro de um processo igualitário, tampouco com a inclusão de forma efetiva, além da integração física. Inclusão requer, além de integração física em sala de aula, atendimento especializado em turno inverso, suporte e capacitação continuada ao professor do ensino regular, etc.
Sempre me pergunto, quando vejo filmes assim, ou ouço notícias sobre alunos, tidos inicialmente como problemáticos, sem a devida investigação da família e da escola, e já rotulados de alunos-problema:
- Quem desistiu de quem primeiro?
- O aluno de estudar?
- Os pais dos filhos, delegando à escola seu papel social de primeiro educador de uma criança?
- A escola, que muitas vezes simplesmente passa o dito problema adiante, a outra escola, sem assmir seu papel transformador, e assim sucessivamente, até que, enfim, é resolvido o problema, quando o aluno desisti de ambos: escola, família, educação, sociedade?
O filme, logicamente é uma metáfora da vida e da educação e existem, como nele retratado, ações e saudáveis intervenções, como do professor arte-educador, que é egresso de escola de educação especial e que sabe interagir com o alunado, usando arte, música, dança e outros recursos que fazem parte do imaginário infanto-juvenil.
Conhecer o mundo do aluno, para a partir disso, planejar ações efetivas de inclusão, não do aluno no mundo do professor, mas justamente o inverso, é um dos melhores caminhos a seguir...
Afinal, as aparências, muitas vezes enganam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário